Quando e como fazer manutenção de equipamentos contra incêndio?
Como qualquer equipamento, os equipamentos usados na prevenção e combate a incêndio também necessitam de manutenção para garantir seu bom funcionamento, sua eficiência. É importante saber como e quando efetivar a manutenção.
O desleixo em relação à manutenção pode comprometer o sistema de segurança e trazer graves consequências, como a perda total ou parcial de um patrimônio e a integridade física de diversas pessoas. Além disso, a imagem da equipe responsável pelo projeto de segurança tende a ficar suja diante do público. Os profissionais podem até responder processos judiciais devido a isso.
Por esse motivo, mostraremos, neste artigo, como e quando fazer manutenção de equipamentos contra incêndio. Leia e entenda melhor!
A periodicidade da manutenção de equipamentos contra incêndio
A manutenção de equipamentos contra incêndio deve ser realizadas todos os meses ou em situações de emergência. A manutenção do tipo preventiva deve receber prioridade. Analise o estado dos produtos e fornecendo as peças e os dispositivos necessários.
Essa manutenção deve ser feita por profissionais qualificados, com autorização para efetivar o serviço nessa área. Eles devem compreender todo o mecanismo de funcionamento dos sistemas de prevenção e combate a incêndio. Somente assim estarão aptos a identificar falhas e otimizar seu uso.
Os equipamentos que precisam de manutenção
Os equipamentos que devem ser submetidos à manutenção envolvem os extintores de incêndio, os alarmes, a iluminação de emergência, os chuveiros automáticos (sprinklers), os hidrantes, as portas corta fogo, as cortinas d’água e outros.
Os supervisores e os técnicos responsáveis pela manutenção de equipamentos contra incêndio são encarregados de observarem as condições de utilização de todos eles e, ao final de sua análise, devem elaborar um relatório contendo os resultados de sua vistoria. A manutenção de extintores deve contar com um levantamento detalhado, a análise de um pré-laudo AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e outras coisas.
A manutenção preventiva é a melhor solução
A manutenção preventiva continua sendo a solução ideal para conseguir antecipar problemas. Nada mais correto que o provérbio que afirma: “É melhor prevenir que remediar”.
Esse tipo de manutenção garante mais segurança e mais tranquilidade aos usuários da edificação, sejam permanentes, sejam temporários. É uma forma de reduzir custos também, já que diminui a quantidade de manutenções corretivas e as interdições no imóvel.
O que fala a legislação
A manutenção de equipamentos contra incêndio no Brasil é obrigatória, determinada pelo Código de Proteção Contra Incêndio em sua Lei Complementar nº 420/1998. Esses equipamentos devem passar por manutenção preventiva e ser mantidos em excelentes condições de conservação e funcionamento.
Mas esse estado excelente de conservação e uso não se confunde com a garantia oferecida pelos fabricantes dos produtos. Durante a vistoria dos técnicos, a data de validade deve ser verificada. Caso seja preciso (extintor com danos, por exemplo), deve ser realizada a substituição do equipamento.
Um erro comum é que, pelo fato de os equipamentos não serem usados com tanta frequência, não se faz a manutenção adequada dos equipamentos que formam um sistema de prevenção e combate a incêndios. Outro ponto relevante, nem sempre considerado pelas pessoas, é que os usuários do imóvel devem ter conhecimento suficiente para operar esses equipamentos. Caso contrário, de nada adianta mantê-los no ambiente.
A manutenção de equipamentos contra incêndio não pode ser deixada de lado. Não se deve recorrer somente à manutenção corretiva, que pode não evitar situações mais difíceis e até tragédias. A manutenção preventiva é a melhor forma de manter os equipamentos em dia, funcionando bem e respeitando os parâmetros definidos pela legislação, principalmente pelas normas da ABNT.
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