6 equipamentos de segurança para lidar com produtos químicos
Os produtos químicos podem ser muito perigosos. Por isso, é fundamental usar equipamentos de segurança específicos ao manipulá-los. Eles apresentam um potencial elevado de corrosão e toxicidade.
Os efeitos nocivos dessas substâncias envolvem queimaduras, irritações na pele, transtornos do sistema respiratório, problemas no sistema nervoso, cegueira e outros. Mostraremos abaixo alguns equipamentos de proteção individual (EPIs) para quem trabalha com produtos perigosos.
O fornecimento desses equipamentos é obrigatório da parte das empresas conforme determinam as normas de segurança. Acompanhe!
1. Conjunto de proteção para o rosto
Esse conjunto de proteção é formado por três EPIs:
- capuz;
- protetor facial;
- óculos.
São equipamentos que protegem a cabeça, o rosto e os olhos do vapor, de partículas e de gotas geradas por esses produtos.
2. Máscara ou respirador
Entre os equipamentos de segurança, um que é muito importante é o respirador. Trata-se de uma máscara específica que evita a inalação de produtos tóxicos, protegendo o sistema respiratório contra as consequências desse incidente.
A substância tóxica pode penetrar nas vias respiratórias na forma de poeira, vapor, névoa ou gás. Existem máscaras descartáveis, que só são usadas uma vez. Há também as máscaras reutilizáveis, que são empregadas com filtros. No caso dos respiradores reutilizáveis, há modelos integrais, que já vêm com proteção para o rosto e para os olhos.
3. Luvas de proteção
A finalidade desses EPIs é evitar que as mãos sofram os efeitos de um contato direto com produtos corrosivos. Há diversas matérias-primas que são utilizadas para confeccionar as luvas de segurança: PVC, látex, nitrílico, neoprene e outras.
Dependendo das propriedades da matéria-prima, as luvas podem ser usadas para a manipulação de diferentes produtos químicos. É importante compreender o nível e o tipo do risco para usar as luvas mais adequadas. Por exemplo, além do risco de corrosão, pode existir o perigo de corte.
Também é importante que elas ofereçam conforto ao usuário, sejam flexíveis e permitam a sensibilidade tátil. Se não for assim, o trabalho poderá ser prejudicado. A Tabela Referencial de Resistência Química ajuda a entender melhor o assunto.
Porém, é necessário compreender que a resistência de uma luva está associada a diferentes fatores, como o tempo de exposição, a temperatura, o nível de concentração do produto químico, a espessura da própria luva e outros. Por isso, é preciso fazer um teste antes de utilizar as luvas.
4. Conjunto para proteger pés, pernas e quadril
Esse conjunto envolve os seguintes equipamentos de segurança: botas, perneiras e calças. Evitam o contato direto com as substâncias químicas. Além de botas de PVC, podem ser utilizados outros calçados, como botinas ou sapatos. Há uma diversidade enorme de matérias-primas e modelos de calçados.
Para escolher o calçado mais adequado, convém analisar a resistência do material aos produtos perigosos, bem como considerar outros riscos ligados ao ambiente (solo escorregadio, queda de objetos, perigo de perfuração, temperaturas muito elevadas ou muito baixas e assim por diante).
5. Creme protetor
Alguns produtos podem danificar bastante a pele, causando, entre outras coisas, corrosões e queimaduras graves. Os ingredientes do creme servem como barreira que evita a penetração de agentes que agridem a pele. O creme se divide em três classes:
- resistentes à água, ou seja, não são removidos facilmente com água;
- resistentes a óleo, ou seja, não saem facilmente na presença de óleo;
- cremes especiais, os quais são produzidos para atividades específicas, sendo as condições de uso definidas pelo fabricante;
6. Macacão de segurança
É um EPI que protege o corpo todo (cabeça, tronco e membros). Assim, não é preciso usar muitos equipamentos de segurança. Alguns modelos são respiráveis, sendo recomendados na manipulação de produtos químicos como respingos (gotas) ou material sólido disperso no ar.
Como vimos, os equipamentos de segurança devem ser sempre utilizados da forma correta para evitar acidentes cujo nível de gravidade pode variar entre baixo, gravíssimo e fatal.
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