4 benefícios de ter uma brigada de incêndio na empresa
As empresas precisam se precaver contra diferentes riscos. Um deles é o de incêndio. Os incêndios podem começar a partir de curtos-circuitos na rede elétrica, desleixos com a fiação ou, até mesmo, pela execução de práticas pouco recomendadas.
A brigada de incêndio é formada pelos brigadistas, pelo chefe, pelos líderes e pelo coordenador geral. Tal como a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidente), é uma ação para garantir o bem-estar dos funcionários em casos de emergências. Se você quiser ficar mais protegido, entenda ao menos 4 benefícios de manter uma brigada de incêndio na empresa!
1. Os brigadistas são bem escolhidos e treinados
Os voluntários que se candidatam a integrar uma brigada de incêndio devem ser submetidos a um rigoroso treinamento. Este consiste em atividades simuladas para que tenham entendimento do efetivo da situação real de incêndio.
A entidade coordenadora dessas atividades é o Corpo de Bombeiros do Município. Vale dizer que existem algumas condições para integrar a brigada, como:
- experiência anterior como brigadista;
- permanência no imóvel durante a jornada de trabalho;
- boa saúde e preparo físico;
- conhecimento profundo das instalações (a preferência é para os profissionais que atuam nas áreas de manutenção geral, elétrica, hidráulica, utilidades);
- responsabilidade legal;
- alfabetização.
Depois do curso, é emitido o certificado de brigadista de incêndio, o qual deve se submeter à reciclagem anualmente. Caso a brigada passe por alteração de 50% dos voluntários, o certificado precisará de renovação.
2. A brigada de incêndio tem foco na prevenção
Uma vantagem em manter uma brigada de incêndio na empresa é que ela tem a prevenção como uma de suas atribuições. Ela analisa os riscos de incêndio que há na organização e faz as notificações ao setor responsável sobre as possíveis irregularidades encontradas em relação à proteção/prevenção contra o sinistro.
Além desses atos preventivos, a brigada de incêndio ainda integra as ações simuladas e tem conhecimento sobre o plano de emergência da empresa. Vale ainda lembrar que os membros da brigada elaboram relatórios minuciosos e fiscalizam o estado de conservação dos equipamentos de segurança (detectores de incêndio, extintores, sprinklers, sinalizadores, acionadores, sirenes).
3. Identifica situações de emergências
Outra função prioritária da brigada é que ela identifica a situação crítica, faz soar o alarme e dá início à evacuação da área, orientando sobre as rotas de fuga. E uma de suas ações mais relevantes é a comunicação do sinistro ao Corpo de Bombeiros.
Os voluntários ainda desligam a energia elétrica, efetuam os primeiros socorros, combatem o começo do incêndio e também estão prontos para recepcionar e orientar o Corpo de Bombeiros.
4. A brigada de incêndio respeita a NR-23 (atuação conforme a lei)
A norma regulamentadora nº 23 (proteção contra incêndios) determina que todas as empresas devem ter equipamentos de prevenção contra incêndio, mas não define que seja obrigatória a brigada de incêndio na empresa — pelo menos não em todas as empresas.
Somente empresas com mais de vinte funcionários estão obrigadas a manter uma brigada de incêndio. A norma não define quantas pessoas deverão participar da brigada segundo o tipo de empresa, ou seja, a quantidade de voluntários dependerá do que determina a lei do Estado.
Com tudo isso visto e entendido, fica fácil notar que ter uma brigada de incêndio na empresa se trata de uma medida estratégica que ajuda a prevenir possíveis riscos e valoriza a segurança patrimonial e dos funcionários. Essas ações garantem uma proteção melhor e mais efetiva do local de trabalho, gerando um ambiente mais seguro para as pessoas que trabalham ali.
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